quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Nicholas Nickleby
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Pontuação
A pontuação auxilia a leitura e a compreensão de discursos escritos.
Os sinais de pontuação, ligados à estrutura sintática, têm as seguintes finalidades:
I - assinalar as pausas e as inflexões da voz (entoação) na leitura;
II - separar palavras, expressões e orações que, segundo o autor, devem merecer destaque;
III - esclarecer o sentido da frase, eliminando ambiguidades.
Os sinais de pontuação marcam três tipos diferentes de pausas:
a) pausas que indicam que a frase ainda não acabou:
vírgula [,]
travessão [–]
parênteses [()]
ponto-e-vírgula [;]
dois-pontos [:]
b) pausas que indicam final de período:
ponto-final [.]
c) pausas que indicam intenção ou emoção:
ponto-de-interrogação [?]
ponto-de-exclamação [!]
reticências [...]
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Zeugma e outras figuras!!!!!!
EU USO FACA, O JOSÉ SERRA.
EU JOGO NA QUINA, O AYRTON SENNA
EU DISSE "MEU DEUS!", O OSWALDO CRUZ.
EU QUERO GUERRA, A BÁRBARA PAZ
EU QUEBRO PRÉDIOS, A TATI QUEBRA BARRACO
EU FALO BONITA, O MIGUEL FALABELA
EU GOSTO DO BATMAN, O LUCIANO HULCK
EU SOU BRASILEIRO, O RENATO RUSSO.
EU NÃO ESTIVE, MAS A ADRIANA ESTEVES
EU GOSTO DO CHAPOLIN, O HUGO CHAVEZ
EU ANDO DE ONIBUS, O JAMES BOND
EU PINTO RETRATO, O JANIO QUADROS
EU BEBO CAFÉ, A CLAUDIA LEITE
EU USO SHAMPOO SEDA, O ÉRIC JOHNSON
EU COMO MAÇÃ, A DANI BANANINHA
EU NÃO FAÇO, MAS A BETH FARIA
O MEU ACORDA TARDE, O SEU MADRUGA
EU GOSTO DE CEREJA, A CAMILA PITANGA
EU GOSTO DE VINHO SUAVE, A DEBORA SECCO
EU NÃO QUERIA, MAS A CASSIA KISS
EU ME CASO ANO QUE VEM, A MARJORIE ESTIANO
EU ANDO DE GOL, O DEDÉ SANTANA
EU TORÇO PELO FLAMENGO, A ANA BOTAFOGO
EU JOGO NO VASCO, O SILVIO SANTOS.
EU TENHO CASA PEQUENA, O CARLOS CASAGRANDE.
EU JÁ VI CICLONE, A HILDA FURACÃO E O TONY TORNADO.
EU COMO TORRESMO, O KEVIN BACON
EU QUERIA ME CHAMAR FRANCISCO, O ERASMO CARLOS
EU VENDO XÍCARA, A GLÓRIA PIRES
EU SOU DA CIDADE, O MARTINHO DA VILA
EU SOU DA FLORESTA , A VANESSA DA MATA
O PATETA USA TECLADO, O MICKEY MOUSE
EU ESTUDO TUBARÃO, A CLÁUDIA RAIA
EU PEDI CARNE, O FILIPE MASSA
EU GOSTO DO INVERNO, A VERA VERÃO
EU USO BOMBRIL, O BOB ESPONJA
EU CRIO GALINHA, O PAULO COELHO
MEU CABELO É PRETO, O DA BIANCA CASTANHO
O ZÉ FUMA, O CELSO PITA
A verdade sobre a vírgula
A nossa pontuação – a pontuação em língua portuguesa – obedece a critérios sintáticos, e não prosódicos.
Sempre é importante lembrar isso a todos aqueles que escrevem, para que se previnam contra bisonhas vírgulas de ouvido.
Ensinam as gramáticas que cada vírgula corresponde a uma pausa mas que nem a toda pausa corresponde uma vírgula.
Celso Pedro Luft
domingo, 21 de agosto de 2011
Coisas da Matemática
A matemática tem coisas que nem Pitágoras explicaria.
Aí vai uma delas...
Pegue uma calculadora, porque não dá pra fazer de cabeça...
1o passo – digite o prefixo de seu telefone fixo (podem ser 3 ou 4 dígitos).
2o passo – multiplique por 80.
3o passo – some 1.
4o passo – multiplique por 250.
5o passo – some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone.
6o passo – some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone de novo.
7o passo – diminua 250.
8o passo – divida por 2.
Reconhece o resultado?
É o número do seu telefone!!!!!!!
sábado, 20 de agosto de 2011
Redação Discursiva
Aprender a escrever não é só aprender a pensar, como se tem dito e redito; mas também – e principalmente – aprender a dizer bem o que foi pensado. E isto pode ensinar-se – mas ainda assim com renúncia a qualquer dogmatismo e sem a camisa-de-força de fórmulas e receitas fabricadas, que antes inibem, cerceiam e até anulam a livre afirmação da personalidade do estudante. Mais propriamente sugerir, estimular, apontar caminhos – numa palavra: guiar.
Rocha Lima & Raimundo Barbadinho Neto. Manual de Redação. 5a. ed. - Rio de Janeiro: FAE, 1994.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Tipos de Discurso
Discurso é a maneira como os personagens se expressam dentro do texto narrativo.
São três as formas de se apresentar a fala dos personagens:
– Como?... Não te entendo!
– Peri, selvagem, é o primeiro dos teus; só tem uma lei, uma religião, é sua senhora; Peri, cristão, será o último dos teus; será um escravo, e não poderá defender-te.
– Um escravo!... Não! Será um amigo. Eu te juro! Exclamou a menina com vivacidade.” (José de Alencar)[1]
b) discurso indireto: o narrador da história é que diz o que os personagens estão falando, ou seja, indiretamente os personagens conversam.
Não tossia; apenas, de quando em quando, o esforço convulsivo para arrevassar os pulmões desfeitos sacudia-lhe o corpo e arrancava-lhe da garganta uma ronqueira lúgubre, que lembrava o arrulhar ominoso dos pombos.
(...)
O médico recomendara que lhe dessem todo o ar possível e lhe fizessem beber de espaço a espaço uma porção do calmante que receitara. Uma lamparina de azeite fazia tremer a sua miserável chama e cuspia óleo quente. Havia um cheiro enjoativo de moléstia e desasseio.” (Aluísio Azevedo)[2]
c) discurso indireto livre: é uma mistura dos dois tipos anteriores, pelo qual o personagem fala por si próprio sem marcação alguma disso, ou seja, a fala do personagem se mistura à narrativa.
“Lóri estava suavemente espantada. Então isso era a felicidade. De início se sentiu vazia. Depois seus olhos ficaram úmidos: era felicidade, mas como sou mortal, como o amor pelo mundo transcende. O amor pela vida mortal a assassinava docemente, aos poucos. E o que eu faço? Que faço da felicidade? Que faço dessa paz estranha e aguda, que já está começando a me doer como uma angústia, como um grande silêncio de espaços? A quem dou minha felicidade, que já está começando a me rasgar um pouco e me assusta. Não, não quero ser feliz. Prefiro a mediocridade. Ah, milhares de pessoas não têm coragem de pelo menos prolongar-se um pouco mais nessa coisa desconhecida que é sentir-se feliz e preferem a mediocridade. Ela se despediu de Ulisses quase correndo: ele era o perigo.” (Clarice Lispector)[3]